Templários

A Ordem do Templo de uma perspectiva histórica.

sábado, maio 28, 2005

Aranhas Espanholas

As Aranhas Espanholas
As Aranhas eram ganchos de quatro pontas unidas em forma de tenaz, e constituíam ferramentas básicas no arsenal do verdugo. Serviam, frias ou quentes, para içar a vítima pelos pulsos, nádegas, ventre, seios ou tornozelos, enquanto as pontas enterravam-se lentamente na carne.
No processo dos Templários1 , no início do séc. XIV, as aranhas espanholas foram usadas, segundo testemunhas, para suspender os acusados pelos órgãos genitais, até que admitissem seus crimes.

Confissões??

Durante o processo de condenação dos templários em França deparamo-nos com factos interessantes.
As confissões templárias apresentadas pelos inquisidores e dominicanos puderam ser levadas como verdades?
O processo em França desenrola-se de maneira bem diferente do dos países Ibéricos o rei Filipe o Belo controla o inquisidor geral, a protecção papal não faz efeito contra os abusos do uso da tortura e da chantagem, os dominicanos encarregam-se da maioria dos acusados e o facto de serem da mesma religião não os salva do excessivo “zelo” que os dominicanos tem quando se trata de interrogar e torturar cristãos “desviados”.
As confissões começam antes mesmo da tortura ou interrogatório, não esquecer a inquisição tinha já sido instituída à vários anos e os próprios templários já tinham tido problemas menores com os dominicanos, já os conhecendo para mais a inquisição era bem conhecida de todos tornando-se cada vez mais um instrumento do poder politico e de centralização dos reis do que já uma “caça ás bruxas”.
Aqui ficam algumas imagens e descrições de alguns instrumentos usados durante o processo contra os templários.

quinta-feira, maio 19, 2005

Os Papas durante a existência da Ordem

Durante a vida da Ordem do Templo sentaram-se estes papas no trono de Pedro.
Cada qual desempenhou um papel preponderante seja no aumento dos privilégios da Ordem do Templo seja na História da Europa.
Honório II – 1124\1130
Inocêncio II – 1130\1143
Celestino II – 1143\1144
Lúcio II – 1144\1145
Eugénio III – 1145\1153
Anastácio IV – 1153\1154
Adriano IV – 1154\1159
Alexandre III – 1159\1181
Lúcio III – 1181\1185
Urbano III – 1185\1187
Gregório VIII – 1187
Clemente III – 1187\1191
Celestino III – 1191\1198
Inocêncio III – 1198\1216
Honório III – 1216\1227
Gregório IX – 1227\1241
Celestino IV – 1241\1243
Inocêncio IV – 1243\1254
Alexandre IV – 1254\1261
Urbano IV – 1261\1264
Clemente IV – 1265\1268
Gregório X – 1271\1276
Inocêncio V – 1276
Adriano V – 1276
João XXI – 1276\1277
Nicolau III – 1277\1280
Martinho IV – 1281\1285
Honório IV – 1285\1287
Nicolau IV – 1288\1292
Celestino V – 1294
Bonifácio VIII – 1294\1303
Bento XI – 1303\1304
Clemente V – 1305\1314

segunda-feira, maio 16, 2005

Os Assassinos de Alamut

Peço desculpa pelo facto de não ter posto novos posts mas o trabalho já começa a ser algum e como tinha prometido a “canibal amestrado por isis” debrucei-me sobre um factor na história das Cruzadas “os Assassinos”. Pouca informação existe e esta foi a que consegui reunir principalmente de Amin Maalouf e de alguma cronologia. Terei que dizer que durante a minha investigação não aparece qualquer relação historicamente provada entre a seita e a Ordem do Templo e por tal apenas direi que o que foi dito por mim da relação vassalagem diplomática ficará em stand-by ou como quiser, no entanto apresentei uns pontos que podem apoiar a ideia.
Hassan as-Sabbah nascerá por volta de 1048 em Rayy perto do actual Teerão.
Aderente da doutrina xiita dominante na Ásia muçulmana a região da Síria pertencia aos Fatimidas do Egipto e a Pérsia era controlada por outra dinastia xiita, os Buídas durante a sua juventude a situação inverte-se os Seljúcidas ortodoxos sunitas apoderam-se da região e o xiismo será perseguido Hassan parte para o Egipto então o ultimo lugar xiita no Cairo entra em contacto com outros xiitas e com o hashish( a erva da segurança) é explicado que a ação de Hassan será em principio um ataque a partir de dentro do próprio território dos seljúcidas para ajudar Nizar filho do Califa al-Mustansir do Egipto quando este sucesseder ao trono novamente a balança inverter e os Seljúcidas serem derrotados não existe a certeza absoluta neste plano no entanto talvez seja muito certo pois o vizir Badr el-Jamali é quem controla o Califa e quanto ao seu filho Nizar este é morto por Al-Afdal que herda o vizirato de seu pai, em 1094,esmaga implacavelmente os amigos de Nizar e o emparedra vivo. Portanto Hassan ficará sozinho com inimigos em ambas as frentes a Síria passará a ser o local ideal para estabelecer uma base estável para o seu poder. Alepo é a cidade onde os homens de Hassan vão iniciar a sua campanha;isto já depois de Alamut ter sido conquistada em 1090 e a 14 de Outubro de 1092 Nizam el Mulk o grande obreiro do poderio sunita seljúcida e da luta contra o xiismo ser morto por um adepto de Hassan com uma punhalada.
Alepo estava sob domínio de um sejúcida chamado Redwan este será aliciado por um pregador persa que lançará as bases e depois será aconselhado por Ibn-Taher ambos agentes de Hassan, o poder exercido será tão grande que qunado Redwan morre já o seu poder causa inveja e ódio ambas as doutrinas passam agora a mostrar inimizade a Hassan: os sunitas devido ao assasinato de Nizam el Mulk e os xiitas devido ao rompimento com os fatimidas do Egipto. É portanto claro que se uma força nova entrar em cena os assasinos olharam para ela com bons olhos, ou seja o facto dos franj (nome dado aos francos, posteriormente será dado aos cruzados sejam francos ou não) considerarem xiitas e sunitas como iguais agradará aos homens de Hassan.
Este ódio reflectir se à em Alepo pela morte de Redwan, Ibn al-Khachab um sunita será o responsável pela sublevação de Alepo contra Ibn-Taher e seus seguidores sendo estes perseguidos, acossados linchados e lançados das muralhas por volta de 1113.
Este incidente fará os homens de Hassan mudarem de táctica passando a actuar na “sombra” e não tão publicamente quando o fazem já a sua rede é tão poderosa que conseguem importantes protectores nomeadamente o atabeque de Damasco e o seu vizir.
Em 1124 O cádi dos Cádis de Bagdade, Abu-Saad al-Harawi que tinha sido o primeiro a chefiar uma manifetação de cólera contra a invasão franca tornando-se uma grande autoridade religiosa cai morto na mesquita de Hamadã atacado por adeptos de Hassan que fogem sem serem perseguidos tal era a sua fama.
Ibn al-Khachab que era agora o governante de Alepo e tinha conseguido defendê-la contra tropas francas é em 1125 morto ao sair da mesquita de Alepo após a oração do meio-dia por um homem vestido de asceta que lhe crava um punhal no peito vingando assim a morte de vários membros da seita.
É apartir daqui que nenhum homem já critica a seita publicamente,em 26 de Novembro de 1126 al-Borsoki, poderoso senhor de Alepo e de Mossul, dirige-se como habitualmente á mesquita; e encontrando-se de sobreaviso usava uma cota de malha onde a ponta de um punhal não conseguia penetrar e rodeava-se sempre de guardas; os assassinos estavam a um canto vestidos de sufis de repente saltam contra o emir e desferem-lhe diversos golpes quando vêm que os punhais não o atingem golpeiam a cabeça do emir e acabam por lhe acertar na garganta.
A situação diplomática é a seguinte com o controlo de diversas áreas pelo medo ou pelo aliciamento, os assassinos, não tem muitas dificuldade em manter um poder coeso os seus emissário encontram-se muitas vezes em Jerusalém a sua aliança com os franj já é evidente e apesar de despertar ódios e sentimentos de traição ao mundo árabe não puderam ser ouvidos pois ou não o dizem publicamente ou o punhal ou o veneno encarregam-se de silenciar quem está contra a seita.

A possível ligação com os Templários
Historicamente\documentalmente ainda não está comprovada qualquer ligação
A meu ver teve que existir pelo menos uma estreita ligação entre os dois.
Primeiro os templários também estavam em Jerusalém e ajudavam o rei de Jerusalém nos combates não escoltavam apenas os peregrinos. Sabiam da aliança com os assassino e o rei e por isso as incursões e ataques aos territórios dos assassinos não são referenciados.
Segundo os templários administravam um pequeno território na terra santa, tal como os hospitalários, este território fazia muitas vezes fronteira com o território controlado pelos assassinos, por isso não seria estranho estarem em comunicação.
Terceiro durante um problema sucessório pelo trono de jerusalem formou-se dois blocos um o de Guy de Lusignan e dos Templários o outro o de Conrad de Montferrat e posteriormente de Philippe de Champagne. Apoiados pelos hospitalários.
Ora o trono já estava nas mãos de Conrad quando os assassinos o mataram, a razão poderia ter a ver com um barco pertencente à seita e afundado por Conrad no entanto Philippe casa com a viúva de Conrad e passa a designar-se rei de Jerusalém não o faz durante muito tempo pois “cai” de uma janela. O primeiro ainda se coadunava com o modus operandi da ordem não mostrar fraqueza mesmo para os aliados no entanto o segundo já será estranho.
Seja como for talvez algum dia apareça algum manuscrito que nos ajude neste caso, até lá apenas posso dizer o que está comprovado, existia uma aliança tácita entre o reino de Jerusalém e os assassinos.

Remodelação

O Blog foi alvo de uma remodelação geral, não se perdeu nenhuma informação e existem mais links que podem servir de ajuda.
Espero que esteja ao gosto daqueles que visitem este blog.
Saudações

segunda-feira, maio 09, 2005

Uma Luz sobre os Templários??

Uma noticia interessante e que só à poucos dias tive conhecimento este artigo retirado da Internet do Times Online e aqui colocado na integra vem trazer mais um pouco de luz no processo contra a Ordem do Templo.
A noticia peço desculpa por não a traduzir mas direitos de autor impedem no entanto aqui fica um resumo, trata da noticia de documentos como o da investigação do papa no caso do processo templário e que se pensava ter sido roubado durante o saque das tropas napoleónicas foi de novo descoberto.
Barbara Frale investigadora na escola de Paleontologia do Vaticano disse que era consenso dos historiadores classificar Clemente V como fraco e cúmplice com o rei da França Filipe o Belo, mas agora documentos encontrados incluindo um grande pergaminho demonstram que afinal Clemente V terá manobrado a situação determinantemente enviando os seus próprios emissários para interrogarem De Molay e outros chefes Templários nas masmorras do castelo de Chinon no Loire em 1308, e que se tornou num julgamento papal.
Esta investigadora que está a escrever um livro sobre este mesmo pergaminho e disse a um jornal de mistérios históricos italiano chamado Hera, que o julgamento resultou na absolvição dos templários; declarados inocentes; tendo o papa aceite as suas explicações para as acusações de sodomia e blasfémia as quais resultavam da má compreensão de rituais a porta fechada que tinham em vista a preparação para a tortura a que podiam estar sujeitos os templários na luta contra os muçulmanos caso fossem capturados ensinando-os a abusarem da sua religião com a mente e não com o coração.
A única razão pela qual o julgamento não foi imediatamente público prende-se com o facto do escândalo que foi criado pelas acusações e antes que fosse tornado público, Filipe o Belo executa o Grão-Mestre e diversos templários perdendo-se assim o veredicto papal.
Penso que o resumo está com essencial da notícia. Esperarei mais notícias sobre este assunto quando estiver devidamente estudado até lá fica a referencia a mais um exemplo de que quando uma parte da História parece perdida para sempre ela volta de novo. Esperemos que aconteça com mais assuntos que precisam.

Britain
March 30, 2002 Vatican file shows pope pardoned massacred KnightsFrom Richard Owen in Rome

VATICAN documents have come to light showing that the wholesale massacre of the Knights Templar in the Middle Ages for alleged “heresy, idolatry and sexual perversion” — an episode still shrouded in mystery — took place even though the Pope had exonerated them in a secret trial.
The revelation will put pressure on the present Pope, who has asked the Muslim world for forgiveness for the Crusades, to apologise for the persecution of one of the main Crusading orders as well. The Templars, whose legendary power and wealth still exert a fascination, were disbanded by Pope Clement V at the Council of Vienne in France in 1312.
L’Avvenire, the Catholic daily, said that the record of the Pope’s investigation was thought to have been lost when Napoleon looted the Vatican during his invasion of Italy in the 18th century, and that its rediscovery was an exceptional event.
The Templar Grand Master, Jacques de Molay, was burnt at the stake on the orders of Philip IV of France (known as Philip the Fair), who coveted the Templar order’s land and treasure and began a campaign of dawn arrests and torture in 1307. At least 2,000 Knights were killed in an attempt to obliterate the order altogether. It was revived in the 18th century as part of the masonic movement, which is said to have inherited some of the Templars’ secret rituals.
Barbara Frale, a researcher at the Vatican School of Paleontology, said that the consensus among historians was that Clement V, who was himself French and a former Archbishop of Bordeaux, had been pliant and weak, and had colluded in Philip the Fair’s scheme to wipe out the Templars and seize their fortune. But documents found in the Vatican archives, including a long-lost parchment, proved that the Pope had in fact manoeuvred “with skill and determination” to ensure that his own emissaries questioned de Molay and other leading Templars in the dungeons of Chinon castle in the Loire in 1308, in what amounted to a papal trial.
Signora Frale, who is writing a book based on the Chinon parchment, told the Italian monthly Hera, a journal of historical mysteries, that the result was the complete exoneration of the Knights.
The Pope had accepted the Knights’ explanation that the charges against them of sodomy and blasphemy were due to a misunderstanding of arcane rituals behind closed doors which had their origins in the Crusaders’ bitter struggle against the Muslims, or Saracens. These included “denying Christ and spitting on the Cross three times”, as well as “kissing other men’s behinds”. Adriano Forgione, editor of Hera, said that these were intended to simulate the kind of humiliation and torture that a Crusader might be subjected to by the Saracens if captured. They were taught how to abuse their own religion “with the mind only and not with the heart”.
The Knights Templar — properly called The Poor Knights of Christ and the Temple of Solomon — were founded during the early Crusades in the 12th century, when they protected pilgrims to the Holy Land, together with the Hospitallers (or Knights of St John). The Templars were so called because they were given part of the former Temple of Solomon in Jerusalem as their headquarters.
Noting that de Molay and the Knights had asked his pardon, the Pope wrote: “We hereby decree that they are absolved by the church and may again receive Christian sacraments.” Signor Forgione said that the Pope had failed to make this absolution public because the scandal of the Templars had aroused extreme passions and he feared a church schism. Philip IV had de Molay and other Templar leaders put to death before the Pope’s verdict could be published, and it was subsequently lost.

quarta-feira, maio 04, 2005

Cronologia

Aqui fica a cronologia e os mestres da Ordem do Templo.


Lista dos Mestres da Ordem

Nomes e Período em que exerceram o mestrado

Hugues de Payns
1119–1136
Robert de Craon
1136–1147
Évrard des Barres
1147–1151
Bernard de Tremblay
1151–1153
Évrard
1153–1154
André de Montbard
1154–1156
Philippe de Milly
1156–1169
Eudes de Saint–Amand
1171–1179
Arnaud de la Tour Rouge
1181–1184
Gérard de Rodefort
1184–1889
Robert de Sablé
1189–1193
Gilbert Arail
1193–1200
Philippe du Plaissis
1201–1209
Guillaume de Chartes
1210–1218
Pierre de Montaigu
1219–1232
Armand de Périgord
1232–1244
Guillaume de Sonnac
1244–1250
Renaud de Vichier
1250–1252
Thomas Béraud
1252–1273
Guillaume de Beaujeu
1273–1291
Thomas Gaudin
1291–1292
Jacques de Molay
1292–1314

segunda-feira, maio 02, 2005

As Templárias

As Templárias
Facto interessante e curioso numa Ordem de carácter bélico.
A existência de um mosteiro feito exclusivamente para receber as monjas em Combe-aux-Nonnains, na região da Borgonha e que estava na dependência da comenda de Épailly atesta a presença de monjas na Ordem.
Em Portugal é durante o mestrado de D. Martim Nunes que devido ao número cada vez maior de monjas se torna necessário criar um convento próprio para as acolher em Santa Maria do Castelo, em Tomar.
As fontes, para quem estude as cartas de doação da Ordem são facilmente encontradas, pois quando as monjas se juntam normalmente os seus bens passam para a Ordem do Templo, Também as doações normais acontecem e mostram claramente que são feitas algumas, não a monges (templários) mas sim a religiosas (templárias) sendo feitas principalmente por damas da nobreza portuguesa.

Cronolgia

Decidi para quem tenha mais dificuldade, colocar uma cronologia das datas mais importantes na vida da Ordem e no seu tempo, a seu tempo tentarei colocar uma cronologia mais extensa.


CRONOLOGIA TEMPLÁRIA
1091 Nasce São Bernardo de Claraval.
1095 Urbano II proclama a I Cruzada.
1099 Godofredo de Bouillon toma Jerusalén.
1104 Hugo de Champagne vai pela primeira vez à Terra Santa.
1108 Hugo de Champagne vai pela segunda vez à Terra Santa.
1110 Presença de Hugues de Payns na Terra Santa.
1113 São Bernardo une-se a Cister.
1114 Terceira viagem de Hugo de Champagne à Terra Santa.
1115 Hugo de Champagne oferece terrenos à Ordem de Císter.
1118 Hugues de Payns e oito cavaleiros juntam-se com o objectivo de proteger os peregrinos na Terra Santa. Apresentação ante Balduino II.
1120 A confraria adopta o nome de "Pobres Cavaleiros de Cristo".
1124 Hugo de Champagne une-se aos templários em Jerusalém.
1128 O concilio de Troyes encarrega a São Bernardo a constituição de regras para a Ordem do Templo. De “Laude Novea Militiae " Exortação á nova milicia
1129 Data oficial da fundação da Ordem do Templo em 14 de Janeiro no concilio de Troyes.
1130 A Ordem converte-se no exército regular do reino de Jerusalém.
1136 Morre Hugues de Payns; sucede lhe Robert de Craon.
1138 Primeiro feito de armas na Terra Santa: derrota em Teqoa frente aos turcos. Os templários são exterminados.
1139 Omne datum optimum, bula do papa Inocencio II que dota a Orden de numerosos e exclusivos privilégios.
1142 Os Templários recebem a sua cruz como emblema.
1144 Proclama-se a II Cruzada.
1145 Novas bulas de Inocêncio II, Milites templi e Militia Dei, entre estes novos privilégios é lhes permitido construir castelos e oratórios próprios.
1148 Euvard des Barres, Mestre da Ordem, e os seus templários salvam o rei Luís VII no monte Kadmos.
1150 Novo Grão-mestre do Templo: Bernard de Trémelay.
1153 Eugénio III entrega-lhes a cruz vermelha sobre o hábito que se torna no distintivo da sua capa branca.
Tomada de Ascalón e morte do Mestre Bernard de Trémelay e quarenta dos seus templários.
Morre São Bernardo de Claraval.
1166 Doze templários são julgados e condenados por terem entregado uma fortaleza ao Islão.
1177 Oitenta templários participam na batalha de Montgisard, ganha a Saladino por Balduino IV, rei de Jerusalém.
1187 Proclama se a III Cruzada.Na batalha de Hattin, cento e quarenta templários sob o comando de Gérard de Ridefort são feitos prisioneiros e executados por Saladino; Ridefort é perdoado. Saladino toma Jerusalén.
1191 Os templários conquistam Chipre.
1202 Proclama se a IV Cruzada.
1215 Proclama se a V Cruzada.
1219 A 5 de Novembro, heróica participação dos templários, ao lado dos cruzados de Juan de Brienne,na conquista de Damieta no delta do Nilo.
1223 Proclama se a VI Cruzada.
1231 Possivelmente os templários negoceiam em segredo com o Sultão de Damasco a devolução de Jerusalém.
1244 Desastre de Forbie, em 17 de Outubro, no assedio de Gaza: de 348 templários só escapam 36. Derrotas e conflitos na Terra Santa, vitórias sem precedentes na Península Ibérica.
1248 Proclama se a VII Cruzada.
1250 Em 8 de Fevereiro, Guillaume de Sonnac, Mestre da Ordem, morre na batalha de al-Mansura.
1254 Fim da sétima cruzada. Gregorio X tenta a fusão das ordens do Templo e do Hospital sem éxito ante a resistência do Mestre Jacques de Molay e do rei de Aragão.
1268 Proclama se a VIII Cruzada.
1291 Caída de São João de Acre e perda definitiva da Terra Santa. Guillaume de Beaujeu morre no assédio de Acre e a elite da Ordem é aniquilada.
1294 Jacques de Molay, último Grão Mestre do Templo.
1297 O Templo empresta 2.500 libras a Felipe, O Belo.
1298 O Templo empresta 50.000 libras a Felipe, O Belo.
1301 Entrevista de Molay com Ramón Llull em Chipre.
1304 Calcula-se que a Ordem tenha 30.000 membros.
1305 Primeira denuncia contra os templários.
1307 A 13 de Outubro, detenção dos templários em toda a França. A 24 de Outubro é julgado o Mestre Jacques de Molay.
1310 Os templários julgados em Castela e Portugal são absolvidos. Em França, 54 templários são condenados a morte.
1312 A 3 de abril, a bula Vox clamantis dissolve a Ordem do Templo. Os bens são transferidos para a Ordem do Hospital. Concilio de Tarragona e absolvição dos templários catalano-aragoneses.
1314 Acaba o processo inquisitorial contra a Ordem, a 18 de Março, com a queima na fogueira do Mestre Jacques de Molay e Geoffroy de Charnay em París. Também morriam Felipe O Belo e o Papa Clemente V.